Você sabe identificar uma liderança que pratica Microgestão?
Publicado em 22/06/2022
Publicado em 22/06/2022
A microgestão acontece quando o líder não dá autonomia para sua equipe, ele distribui as tarefas, porém dita como, quando e o que deve ser feito. Além disso, fica acompanhando cada passo de seus colaboradores para garantir que tudo que seja executado esteja de acordo com sua orientação.
Neste contexto precisamos entender que um bom líder deve deixar sua equipe tomar decisões e realizar tarefas, a confiança deve ser a base para que o trabalho seja bem feito e que a performance e motivação da equipe estejam alinhadas.
A microgestão não motiva nem um pouco a equipe, além de fazer com que o chefe se ocupe na maior parte do tempo em executar as demandas junto à equipe quando poderia exercer outras atividades ligadas ao seu cargo, causando impacto direto nos resultados.
Então chefe, entenda que para ser um líder é necessário não praticar a microgestão, precisamos ao invés de fazer pelas pessoas desenvolvê-las.
Publicado em 29/06/2022
Myers-Briggs é uma ferramenta de avaliação de personalidade amplamente respeitada e popular – usada pela primeira vez na década de 1940, o teste foi desenvolvido por Katharine Cook Briggs e sua filha Isabel Briggs Myers.
Inicialmente inspirado na teoria da personalidade de Jung, o teste de Myers-Briggs convenientemente separa as pessoas em 16 categorias de personalidades, fornecendo a cada pessoa um acrônimo de quatro letras.
Clique abaixo e faça o teste:
Publicado em 05/08/2022
Os arquétipos são personagens que representam determinadas características da humanidade, como “o sábio”, “o mago” , “o amante”, “o tolo”, etc. Esses personagens são construções do inconsciente coletivo, ou seja, são representações de características típicas, que foram identificadas na humanidade, gerações após gerações.
O psiquiatra e psicoterapeuta suíço Carl Jung foi o responsável por fazer a identificação e a definição desses arquétipos, chegando a um total de 12, por este motivos consideramos a nomenclatura de “arquétipos junguianos”.
É comum que as pessoas se identifiquem, de alguma maneira, com ao menos um desses 12 arquétipos. Vamos conhecer melhor cada um deles:
O criador representa aqueles que buscam criar algo de valor duradouro e têm medo de serem apenas mais um na multidão. Esse arquétipo é conhecido por sua criatividade, perfeccionismo e apreciação por arte e cultura. Tendem um pouco ao tédio. Essas pessoas são artistas, inventores, inovadores, músicos, escritores, sonhadores.
O governante é caracterizado pelo desejo de exercer poder e controle, pois teme perder a sua posição de autoridade. Ele é geralmente responsável e organizado e lidera naturalmente, mas deve evitar tornar-se um tirano. Quando governa com empatia e com clareza de comunicação, torna-se um líder de sucesso.
O cuidador é conhecido por sua generosidade e empatia, uma vez que deseja ajudar os outros. Ele teme situações de egoísmo e ingratidão. Representa o altruísmo e a preocupação com o bem-estar dos demais. Com empatia e carinho, o cuidador é o amigo ou familiar que todos gostariam de ter, mas deve tomar cuidado para não negligenciar a si mesmo.
O indivíduo comum busca pertencer a um grupo e teme ser deixado de lado. Ele é aquele personagem coadjuvante que vemos nas séries, filmes, livros e telenovelas. É amigável e humilde, preferindo não se destacar e valorizando a aceitação social. Não se sente confortável com as próprias diferenças que o colocam em alguma posição de destaque.
Protagonista deste artigo, o amante, conforme citamos, foca em relacionamentos e valoriza a intimidade e conexões profundas. Ele receia a solidão e não ser amado, buscando ser atraente e formar laços emocionais significativos. Isso se vê não apenas no amor romântico, mas também no seu apego aos amigos e familiares.
O tolo é um arquétipo que vive o momento sem preocupações, buscando o prazer, mas temendo o tédio. É alegre e otimista, porém, pode ser visto como ingênuo ou irresponsável. Engraçado, esse indivíduo usa o humor como um meio de alegrar a si mesmo e as pessoas ao seu redor. Divertido, está sempre bem-humorado.
O herói deseja demonstrar coragem e fazer a diferença no mundo, temendo mostrar vulnerabilidade. É resiliente e autoconfiante e busca o bem comum, mas deve cuidar para não agir de forma imprudente. Corajoso e “salvador”, ele trabalha duro e tem vontade de fazer a diferença no mundo, restabelecendo a paz para si e para todos.
Contrário às normas estabelecidas, o rebelde busca mudanças e teme não conseguir realizá-las. Conhecido por desafiar o status quo, ele conhece as regras para poder desobedecê-las. É um indivíduo que não se conforma com as injustiças que detecta no meio ao seu redor, agindo sempre para tentar transformar essa realidade com a qual não concorda.
O mágico busca compreender o universo e transformar sonhos em realidade, temendo consequências negativas de seus atos. É um visionário que une conhecimentos diversos em busca de soluções. Interessa-se por diferentes áreas do saber, como ciência, espiritualidade e tecnologia. Deseja expandir a sua consciência para encontrar soluções.
O inocente procura a felicidade e acredita em um mundo melhor, temendo agir de forma errada e sofrer punição. É simples, honesto e leal, buscando sempre fazer o que é certo e seguir as regras. É considerado o “par perfeito” do arquétipo do herói e o extremo oposto do rebelde. Romântico e sonhador, é o clássico “bom moço”.
O explorador deseja liberdade e busca novas experiências, temendo sentir-se preso em uma vida monótona. É corajoso e determinado, explorando diferentes caminhos em busca de autoconhecimento. Gosta de experimentar o que é novo até encontrar aquilo que faz sentido para si. É também chamado de andarilho ou de aventureiro.
O sábio busca entender o mundo por meio do conhecimento e da reflexão, temendo a ignorância e a manipulação. É analítico e estudioso e deseja desvendar os mistérios do universo para melhorá-lo. Esse arquétipo representa as pessoas desconfiadas e racionais, que estudam para entender o funcionamento das coisas.
CONCLUSÃO
É importante ressaltar que os arquétipos junguianos não são verdades absolutas, eles representam características gerais da sociedade. Assim, por mais que as pessoas se identifiquem predominantemente com um desses arquétipos, é natural que tenham características de vários deles.
E você, se identificou de alguma maneira com algum destes arquétipos?
Publicado em 12/11/2022
Você já parou para pensar no impacto que o hábito de reclamar tem na sua vida?
Reclamar representa uma tentativa de obter atenção, mudanças e alivio emocional, mas, em excesso, esse comportamento pode ser nocivo. Os efeitos desse hábito no cérebro têm sido amplamente discutidos por estudos científicos.
Segundo os estudos, a reclamação ativa circuitos negativos no cérebro. Quanto mais uma pessoa reclama, mais o cérebro dela reforça esses circuitos, tornando-a mais propensa a reclamações futuras — um círculo vicioso. Além disso, esse hábito aumenta os níveis de cortisol, o chamado “hormônio do estresse”, que é liberado sempre que enfrentamos situações desafiadoras ou desagradáveis. Quando essa liberação é frequente, pode trazer sérias consequências para a saúde física e mental.
Entre os impactos do excesso de cortisol estão o aumento da pressão arterial, a redução da imunidade, dificuldades de memória, aumento de peso e maior risco de ansiedade e depressão. Esses problemas mostram como o cérebro e o corpo estão profundamente interligados, e como um comportamento aparentemente simples, como reclamar, pode ter repercussões sistêmicas.
Steven Parton, cientista e filosofo enfatiza o impacto social do hábito de reclamar. Ele sugere que a negatividade pode ser “contagiosa”, já que o convívio com pessoas que se queixam frequentemente estimula a ativação de padrões semelhantes no cérebro daqueles ao redor. Essa dinâmica afeta tanto os relacionamentos quanto a saúde mental coletiva, criando um ciclo de toxicidade emocional.
A ciência ainda explica que o cérebro humano é naturalmente plástico, ou seja, está sempre se adaptando e moldando os seus circuitos com base nas experiências e hábitos diários: a chamada neuroplasticidade. Por isso, a repetição de pensamentos e comportamentos negativos cria “atalhos” mentais que tornam cada vez mais difícil mudar esses padrões.
Por outro lado, a boa notícia é que a neuroplasticidade também permite reverter esses danos ao adotar hábitos mais positivos e construtivos, como a prática de gratidão, a meditação e o foco em soluções. Esses estudos reforçam a importância de prestar atenção ao que pensamos e falamos, transformando a negatividade em ações que promovam bem-estar e equilíbrio emocional.
E você, já parou de reclamar e começou a agradecer?
Fonte:
https://jrmcoaching.com.br/blog/
Publicado em 03/03/2023
A autoestima é a avaliação que um indivíduo faz de si mesmo e o grau de aceitação que obtém como resultado dessa avaliação. Simplificando nada mais é que gostar de si mesmo, o que é fundamental para uma vida de autoconfiança, satisfação, coragem e felicidade.
Ter autoestima é muito importante para que possamos dizer “sim” aos desafios da vida. Sem ela, nenhuma pessoa jamais prestaria vestibular, se candidataria a vagas de emprego ou mesmo se declararia para a pessoa amada. Alguém com autoestima é alguém que não apenas conhece a si mesmo, mas que ama a si do jeito que é.
É importante ressaltar que essa expressão “do jeito que é” naturalmente inclui os erros que cometemos. Não é possível desenvolver autoestima apenas com base naqueles momentos em que tudo dá certo e em que as nossas qualidades brilham. É nas situações que dão errado e em que questionamos as nossas capacidades que mais precisamos confiar em nós mesmos para dar uma resposta à altura.
Assim, entenda que desenvolver essa característica nada tem a ver com cometer erros ou não — até porque não temos escolha: todos nós erramos. Isso tem muito mais a ver com a maneira como lidamos com essas imperfeições!
Portanto, para desenvolver a autoestima, não devemos simplesmente “parar de errar”, mas sim ressignificar o erro e dar a ele contornos mais positivos e produtivos.
13 passos para melhorar a autoestima:
Em primeiro lugar, aceite que o erro faz parte da vida de todo e qualquer ser humano. Nem mesmo a pessoa que você mais admira e que você acha que nunca erra é perfeita. Todos nós cometemos falhas, pelo simples fato de que a vida é uma grande performance sem direito a ensaio. Assim, o erro acontece, e está tudo bem.
Na verdade, sob uma ótica mais otimista, errar pode até ser visto com bons olhos, pois é sinal de que a pessoa está fazendo algo que nunca fez, tentando algo que nunca tentou, enfim, expandindo os seus horizontes de conhecimentos e de atitudes. Portanto, é indício de humanidade ser imperfeito — e até mesmo de coragem!
Errar faz parte da vida, mas isso não acontece à toa. É preciso que fiquemos atentos aos erros para entender como eles aconteceram, por que se originaram e o que nós poderíamos ter feito de diferente. A análise, com calma e sem culpa, é primordial para que cada indivíduo examine o que pode e deve melhorar, de modo que as falhas não se repitam.
Errar é humano, mas nem por isso devemos gostar do erro. As falhas são incômodas justamente para que não nos acostumemos a elas. É desse incômodo que surge a vontade de fazer diferente, de recomeçar e de mudar algo para que o próximo resultado seja melhor. É esse o processo de aprendizado e evolução.
Não existe autoestima sem autoconhecimento, uma vez que, para que alguém ame a si mesmo, é preciso primeiro conhecer bem a si mesmo. É por isso que, ao longo de toda a jornada, nós devemos nos conhecer mais. Mas o que um erro revela sobre alguém? Muita coisa, na verdade!
O erro mostra a qualidade que ainda não desenvolvemos, o conhecimento que ainda não adquirimos, a prática que ainda nos falta e até mesmo a humildade que dignifica qualquer ser humano. Por isso, entenda que os seus erros não definem quem você é, mas eles o ajudam a reconhecer as suas limitações, o que é o primeiro passo para um crescimento verdadeiro e expressivo.
Outro fato em que o erro pode ampliar a nossa dignidade consiste no ato de assumir a própria responsabilidade. Se você cometer um erro, assuma. Não invente desculpas ou atribua a falha a terceiros. Admita que você errou — ao menos em parte. Isso não o torna menos humano, muito pelo contrário.
A autorresponsabilidade consiste justamente em assumir os próprios resultados em todas as áreas da vida, sejam eles bons, sejam ruins. Em contrapartida, se você sempre “empurrar” esses resultados para outras pessoas ou circunstâncias da vida, como espera aprender e crescer? Evite esse comportamento. Seja responsável por si mesmo, pois isso apenas engrandecerá o seu caráter e amenizará a sua intolerância ao erro.
A crítica construtiva é aquela que é feita com o real propósito de ajudar alguém a compreender as origens dos seus erros, a corrigi-los e a melhorar continuamente, no sentido de não mais cometê-los. Se alguém fizer a você uma crítica nesse sentido, aceite-a de bom grado, pois essa pode ser uma boa oportunidade de crescimento.
Muitas vezes, porém, essa crítica não vem do outro, mas de nós mesmos. Por isso, questione-se: como você tem conversado consigo mesmo? Que palavras tem usado? Como tem tolerado os seus erros? Se alguém falasse em voz alta o que você pensa a respeito de si mesmo, você seria amigo desse alguém? Critique a si mesmo de forma construtiva, sem depreciar-se e desconfiar das próprias capacidades. Erros não são tragédias.
Conforme você já percebeu, é importante naturalizar o erro e estar disposto a aceitá-lo. No entanto, reconhecer as próprias falhas é apenas a primeira etapa da jornada de construção da autoestima. Tendo reconhecido que algo deu errado, não se desespere. Administre as suas emoções e lembre-se de que nenhum estado é definitivo, tudo é temporário.
Analisando o erro, você poderá ponderar sobre as soluções que se apresentam. Por exemplo: se você investiu o seu dinheiro de forma precipitada, pode utilizar o mau resultado obtido como lição para que, nas próximas oportunidades, possa investir com mais pesquisas, análises embasadas e tranquilidade. Concentre os seus pensamentos no que você pode fazer para corrigir a falha, ou ao menos para não mais cometê-la.
É com muita frequência que as pessoas constroem a sua autoestima com base na aceitação externa. De fato, desde os primórdios da existência da nossa espécie, é característica de qualquer ser humano buscar a aceitação do outro ou de determinados grupos sociais onde possa encontrar afeto e forças.
Entretanto, creditar toda a sua autoconfiança às opiniões de outras pessoas pode ser muito prejudicial. Nesse sentido, lembre-se de que, assim como você, o outro também comete erros. Portanto, seja tolerante com a falha alheia, mas também não se sinta mal por ter falhado na frente de terceiros. A autoestima depende de saber errar, aprender e seguir em frente, sem dar tanta importância ao que dizem por aí.
Isso nos leva naturalmente ao oitavo item da nossa lista, que é exatamente parar de se comparar com os outros. As pessoas no mundo são completamente diferentes entre si. Apresentam diferentes origens, idades, personalidades, conhecimentos, habilidades, valores, desejos, sonhos, pontos a desenvolver, e por aí vai. Bem, se somos assim tão distintos, por que estabelecer o outro como base de comparação?
Se o seu amigo é casado e com filhos, mas você não tem essa condição de vida, isso por acaso quer dizer que você esteja “vivendo errado”? É claro que não! Há muitas formas de viver, e quem é alguém para dizer o que é certo e o que é errado? Viva de acordo com as suas convicções, procurando melhorar a cada dia.
Compaixão não significa pena ou dó. Significa apenas acolher os seus próprios sentimentos, afinal de contas, você é um ser humano, e não uma máquina. Conforme já citamos, ninguém deve gostar de errar, mas podemos perfeitamente aceitar que os erros acontecem. Por isso, seja flexível consigo mesmo, sem autopunição.
Assim como você deseja o perdão dos outros, também perde a si mesmo. As coisas parecem óbvias depois que você já sabe o resultado, mas isso só é possível porque você se arriscou. Não se julgue por não ter sabido ontem o que você sabe hoje. A vida é assim mesmo: uma sucessão de aprendizagens, sendo que muitas delas só vêm das falhas que cometemos.
Se você quiser lidar melhor com o erro, precisa compreender que errar gera frustrações, o que demanda muita humildade e paciência. Diante disso, procure ser mais realista ao definir as metas que você pretende alcançar na vida. Essa simples decisão permite que você cometa menos erros, ou ao menos que erre sem tanta gravidade.
Por exemplo, se você nunca fez investimentos financeiros, não comece direto pela Bolsa de Valores. Inicie esse caminho pela renda fixa, em que a incerteza é menor. Utilize esse exemplo para basicamente tudo o que fizer na sua vida: você não deve ter medo de errar, mas nem por isso deve deixar a prudência e o planejamento estratégico de lado.
É “mais fácil” lidar com o erro quando temos com quem contar nessas horas difíceis. Por esse motivo, tenha sempre ao seu redor uma rede de pessoas com quem possa contar. Amigos, familiares, colegas de trabalho, vizinhos, entre outras pessoas podem dar um suporte muito edificante quando percebemos que erramos.
Não se trata de buscar aceitação nesses indivíduos, mas apenas apoio. Não sentir-se sozinho nos ajuda consideravelmente na hora de restabelecer a autoestima, recuperar-se emocionalmente e tentar novamente. Isso não quer dizer que você não possa dar a volta por cima sozinho, mas apenas que esse processo tende a ser mais fácil quando estamos acompanhados.
As pessoas que focam nos erros, mais do que nas soluções, podem ser mais pessimistas e “ver o copo sempre meio vazio”. Assim, se você deseja edificar a sua autoestima e lidar melhor com as próprias falhas, pode ser necessário modificar algumas crenças ou ao menos olhar para a vida sob diferentes pontos de vista.
Nesse sentido, a gratidão pode despertar um mindset mais otimista e menos focado em erros. A prática diária do simples ato de agradecer permite que o indivíduo perceba aspectos positivos da vida, mesmo quando ocorrerem erros. Isso pode ajudar a manter uma perspectiva equilibrada, em que a falha não é vista como o fim do mundo.
Por fim, devemos ressaltar que a resiliência é uma característica que nos ajuda a desenvolver a autoestima. Há uma música bastante conhecida no Brasil que diz: “Reconhece a queda e não desanima. Levanta, sacode a poeira, dá a volta por cima”.
Essa é a essência da resiliência, pois significa entender que nenhum resultado na vida é eterno. Tudo é passageiro, tudo muda, e nenhum erro permanece na eternidade. Sempre é tempo de recomeçar, de tentar de novo, de recalcular a rota, enfim, de se recuperar intelectual e emocionalmente das falhas cometidas. Use os aprendizados extraídos de cada circunstância como um meio de fortalecer-se.
As orientações acima são essenciais para que cada pessoa possa fortalecer a própria autoestima e lidar adequadamente com as falhas que comete. Não há uma “receita ideal” ou uma “fórmula pronta” para isso. Basicamente, a ideia é normalizar o erro como parte da experiência humana, aprender com as falhas cometidas e reunir esses novos conhecimentos para tentar de novo. No mais, desenvolva o seu autoconhecimento e o seu equilíbrio emocional para “saber errar”.
“Quanto mais eu me conheço, mais eu me curo e me potencializo” — José Roberto Marques.
Publicado em 12/06/2023
O medo é uma reação normal de qualquer pessoa. Na verdade, ele é um mecanismo evolutivo para que as pessoas consigam se proteger diante de riscos de vida ou que possam provocar algum tipo de sofrimento. Se alguém lhe disser que não tem medo de nada, impossível. Aliás, sentir medo não é vergonha alguma. A questão é o que fazemos com essa emoção. O seu medo tem auxiliado você ou tem lhe paralisado diante dos seus caminhos?
No entanto, precisamos entender que existem diferentes tipos de medo. Se você caminha por uma trilha e se depara com uma cobra, o medo fará com que você se afaste o mais rápido possível do animal. No entanto, se o seu medo é de abrir um negócio próprio, por exemplo, não é fugindo dele (como se foge de uma cobra) que você vai lidar com a questão, não é mesmo? São situações completamente diferentes!
Diante de uma ameaça como a cobra, é natural que as pessoas saiam correndo. Contudo, diante do medo de fazer alguma atividade que pode ser benéfica para você, não devemos fugir ou paralisar, mas sim racionalizar os riscos aos quais estamos expostos e superar essa emoção.
Como é possível perceber, é importante compreender que existem diferentes tipos de medo. Em alguns deles, só temos mesmo que evitá-los. Contudo, há outras ocasiões em que realmente temos muito a ganhar se aprendemos a lidar com esse sentimento. A superação desse segundo tipo de medo é o que nos faz crescer pessoal e profissionalmente.
Abaixo alguns tipos de medos mais comuns e como podemos lidar:
Esse é um tipo de medo muito comum, especialmente quando estamos diante de uma situação nova em nossas vidas. Na verdade, era esse o tipo de medo que invadia o seu ser quando a professora falava o seu nome e pedia para que você desse a sua resposta na correção da lição de casa. No entanto, a ideia era que, se você errasse, a professora o corrigisse, e não que o ridicularizasse ou o punisse por não ter dado a resposta correta.
Assim é na vida. Você deve entender que o erro é uma fonte de aprendizado, pois ele indica o que você não deve mais fazer, recalculando a sua rota até encontrar uma resposta mais favorável. Portanto, não o entenda como um tempo perdido, mas como um momento de aprimoramento das suas técnicas e conhecimentos. Dessa forma, a identificação precoce de um erro é, na verdade, uma etapa rumo ao sucesso. Muita gente bem-sucedida afirma que não teria chegado aonde chegou se não tivesse cometido certos erros.
“Zona de conforto” é uma expressão utilizada para designar as atividades com as quais já estamos acostumados e em que já temos experiência. Assim, um jornalista que sempre fez a cobertura da área de esportes a tem como zona de conforto. Contudo, se um dia ele for convidado para cobrir política ou economia, ele precisará sair dessa zona.
Sair da zona de conforto é um desafio, pois demanda que nos deparemos com situações com as quais não estamos acostumados. Contudo, desde que tenhamos boa vontade para aprender coisas novas e ampliar as nossas habilidades, podemos nos adaptar à nova realidade. Por isso, cada vez que uma pessoa sai de sua zona de conforto e aprende a caminhar por territórios desconhecidos, essa pessoa está, na verdade, expandindo a sua zona.
Hoje em dia, esse processo é fundamental, pois precisamos deixar o comodismo de lado, caso contrário, pessoas e empresas concorrentes podem crescer sobre nós. Portanto, sempre é tempo de atualizar-se, aprender coisas novas e acompanhar as mudanças que ocorrem no mundo.
Mostrar-se vulnerável significa que você está disposto a correr riscos, a cometer erros e a aprender com eles. Muita gente acredita que isso seja um sinal de fraqueza, o que não é verdade. As pessoas que admitem a sua vulnerabilidade são mais cuidadosas e humildes, colocando-se sempre à disposição para aprender tudo o que for preciso para que prosperem.
As pessoas que combatem a vulnerabilidade a todo instante, porém, são inflexíveis e fazem o possível para manter a imagem de força. Por isso, evitam sair da zona de conforto, evitam cometer erros e se recusam a compreender que qualquer jornada é feita de altos e baixos. Todavia, há alguns aprendizados que só são possíveis quando abraçamos a nossa vulnerabilidade e entendemos que os obstáculos apenas servem para desenvolver habilidades e tornar ainda maiores as nossas vitórias.
Como você pode perceber, o medo faz parte de toda trajetória humana. A questão é que, embora alguns deles nos mostrem aquilo que deve ser evitado, há outros que apenas indicam que precisamos desenvolver novas habilidades e adquirir novos conhecimentos para que possamos lidar melhor com essas situações.
Por isso, saiba separar, quando o assunto é a realização dos seus sonhos, não fuja dos seus medos. Prepare-se para que as suas forças pessoais superem esses receios.
E você, como tem lidado com os seus medos?
Fonte:
https://jrmcoaching.com.br/blog/
Publicado em 08/10/2023
Uma pessoa parasita é aquela que, de forma intencional ou inconsciente, explora os outros emocional, financeira ou energeticamente, sem oferecer reciprocidade ou valor. Para reconhecê-la, observe alguns sinais:
Falta de empatia: demonstra pouco interesse ou preocupação com os sentimentos dos outros, focando apenas nas próprias necessidades.
Exploração constante: sempre pede favores ou ajuda, mas raramente oferece algo em troca.
Manipulação: usa manipulação emocional ou culpa para conseguir o que quer.
Dependência excessiva: mostra-se incapaz de agir ou tomar decisões sem a ajuda dos outros.
Falta de gratidão: raramente expressa agradecimento ou reconhecimento pelos esforços dos outros.
Relacionamentos desequilibrados: a relação parece ser sempre unilateral, em que uma pessoa dá muito, mas não recebe o mesmo em troca da outra.
Identificar esse comportamento é o primeiro passo para estabelecer limites saudáveis e proteger o seu bem-estar.
Manter pessoas parasitas por perto pode ter várias consequências negativas, tanto no aspecto emocional quanto no físico e até no social. Algumas das principais são:
Esgotamento emocional: você pode se sentir drenado, pois essas pessoas constantemente exigem atenção e recursos sem reciprocidade, afetando o seu equilíbrio emocional.
Transtornos da mente: a manipulação e o constante sacrifício das suas necessidades podem gerar elevados níveis de estresse e ansiedade.
Baixa autoestima: a exploração constante pode levar a sentimentos de frustração, insegurança e até mesmo questionamento da sua própria capacidade de se impor.
Relacionamentos prejudicados: esse tipo de pessoa pode criar desconfiança e conflitos com outros, prejudicando as suas relações com amigos, familiares ou colegas.
Falta de crescimento pessoal: o tempo e a energia dedicados a essa pessoa podem limitar o seu próprio desenvolvimento e progresso, pois você se torna refém das demandas dela.
Isolamento social: como a pessoa parasita pode tentar manipular ou controlar as suas interações com os outros, você pode acabar se afastando de quem realmente importa, perdendo conexões saudáveis.
Em longo prazo, a convivência com pessoas parasitas pode prejudicar a sua saúde mental, as suas relações e o seu bem-estar geral. Portanto, estabelecer limites claros e proteger a sua energia é essencial para evitar esses efeitos.
Proteger-se de pessoas parasitas exige o estabelecimento de limites saudáveis e a prática do autocuidado. Aqui estão algumas ações que podem ajudar:
Estabeleça limites claros: defina e mantenha limites firmes sobre o que você está disposto a oferecer e o que não aceita. Não tenha medo de dizer “não”.
Priorize as suas necessidades: aprenda a cuidar de si mesmo primeiro, reconhecendo quando está se sacrificando demais e buscando equilibrar as suas próprias necessidades.
Seja assertivo: comunique-se de forma clara e respeitosa, defendendo os seus interesses sem se sentir culpado.
Evite se envolver emocionalmente: não permita que manipuladores ou pessoas parasitas controlem as suas emoções. Mantenha distância emocional sempre que necessário — sim, a empatia tem limite!
Reconheça os sinais: esteja atento a comportamentos manipulativos, como a falta de reciprocidade, culpa excessiva ou demandas constantes.
Afaste-se gradualmente: se necessário, distancie-se das pessoas parasitas. Isso pode envolver cortar ou reduzir o contato gradualmente, se for difícil fazer isso de forma abrupta.
Cerque-se de pessoas positivas: valorize os relacionamentos saudáveis e equilibrados, cercando-se de pessoas que respeitam você e os seus limites.
Busque apoio: fale com amigos, familiares ou até um terapeuta para obter orientações sobre como lidar com a situação e validar os seus sentimentos.
Proteger-se dessas pessoas é essencial para preservar a sua saúde mental e o seu bem-estar geral.
Lidar com pessoas parasitas é terrível, mas também devemos ficar atentos para que nós mesmos não ajamos da mesma forma, certo? Nesse sentido, é fundamental cultivar atitudes de respeito, reciprocidade e autossuficiência. Aqui estão algumas práticas para garantir relacionamentos saudáveis e equilibrados:
Seja grato e recíproco: sempre reconheça o esforço dos outros e procure oferecer algo em troca, seja apoio emocional, ajuda prática ou reconhecimento.
Desenvolva autonomia: trabalhe para resolver os seus próprios problemas e buscar soluções para as suas dificuldades, evitando depender excessivamente dos outros.
Respeite os limites dos outros: tenha consciência dos limites das pessoas ao seu redor, sem impor as suas necessidades ou expectativas de forma desproporcional.
Comunique-se de forma clara e honesta: ao expressar as suas necessidades, faça-o de maneira respeitosa, sem manipulação, exageros ou cobranças indevidas.
Seja empático: preste atenção nas necessidades e sentimentos dos outros, tentando sempre agir de uma forma que beneficie ambos os lados.
Apoie sem esperar em troca: contribua para os outros de forma genuína, sem a expectativa de sempre receber algo em troca (embora isso seja justo!)
Reflita sobre os seus comportamentos: periodicamente, avalie as suas ações e atitudes. Pergunte-se se está sendo justo e respeitoso nas relações, e se está oferecendo o que você gostaria de receber. Além disso, seja receptivo aos feedbacks das pessoas em quem você confia.
E você como age para reconhecer e fugir das pessoas parasitas?
Publicado em 16/12/2023
A felicidade é o estado desejado de todo ser humano, o que faz com que ela seja um dos temas mais estudados do mundo. Mesmo que cada indivíduo tenha a sua própria visão sobre o que é ser feliz, esse é o objetivo de todos. Ao longo de todos esses anos ministrando cursos e treinamentos, em contato direto com as pessoas, pude observar que existem 7 padrões para alcançar a felicidade, formas verdadeiramente eficazes de atingir a satisfação.
Muitos associam a felicidade à conquista do sucesso, acreditando que apenas serão felizes quando chegarem lá. Contudo, posso garantir que é exatamente o contrário, é o estado de sentir-se feliz que levará você ao sucesso, pois, quanto mais entusiasmo e positividade tiver para realizar seu trabalho e atividades cotidianas, maiores são as chances de alcançar a excelência, que tem como consequência natural o tão sonhado sucesso.
Guarde isso: não é a felicidade que depende do sucesso, é o sucesso que depende da felicidade.
Uma pessoa positiva, que realiza suas atividades com empenho e otimismo, consegue ter um desempenho muito melhor do que outra que realiza o trabalho sem entusiasmo, esperando que a sua conclusão traga satisfação. Isso ocorre porque a atitude positiva estimula a liberação de serotonina e dopamina no cérebro, substâncias que, além de bem-estar, impulsionam a capacidade de aprendizado.
Não temos o poder de mudar as circunstâncias, mas podemos alterar a forma com a qual as processamos e lidamos com elas. Com isso, através de uma mudança de perspectiva, torna-se possível reagir aos acontecimentos de maneira diferente. Não se trata de fecharmos os olhos para as coisas negativas e sim de obter outros tipos de visão, a fim de lidar com elas positivamente.
O cérebro humano pode ser treinado para pensar de maneira positiva ou negativa. Através de pequenas atitudes é possível romper os padrões negativos de pensamento e comportamento e adquirir uma atitude construtiva, o que, consequentemente, proporciona felicidade, otimismo e gratidão.
Em vez de enxergar os seus problemas como ameaças para a sua felicidade, prefira considerá-los como desafios que servirão para te fortalecer. Logo que algo sai diferente do esperado, o cérebro apresenta as alternativas para resolver aquela questão. O que você deve fazer é optar por aquela que te dará mais trabalho e crescimento, descartando todas as que sugerirem a desistência.
Nenhum grande especialista começou sua carreira sabendo tudo, a trajetória de todas as pessoas de sucesso teve um começo. Através da dedicação a pequenas metas é possível obter o sentimento de controle sobre o próprio destino. Assim, ao subir em cada degrau, irá acumular a confiança e o conhecimento necessários para chegar ao topo.
Contar apenas com a força de vontade para adotar hábitos positivos e se livrar de negativos nem sempre dá certo, é preciso criar estratégias que tornem as ações positivas mais práticas e as negativas menos práticas. Se deseja começar a se exercitar pela manhã, experimente deixar as roupas ao lado da cama. Se quer usar menos o celular antes de dormir, deixe-o fora do quarto. Acredite, ações simples como essas podem fazer toda a diferença para adquirir e eliminar hábitos.
Quando uma pessoa tem um grande objetivo e está se dedicando muito a ele, tende a se afastar do seu círculo social, por acreditar que precisa manter o foco no trabalho. Entretanto, fazendo isso, ela está correndo o risco de se desestabilizar emocionalmente e comprometer o seu desempenho. Curiosamente, é exatamente quando temos mais trabalho a fazer que devemos nos aproximar ainda mais dos entes queridos, porque essa conexão nos fortalece.
Ao adotar esses padrões em sua vida, conseguirá melhorar a forma de viver a cada dia.
Seja feliz hoje, aqui e agora e aproveite, claro, para espalhar essa ideia. Quanto mais pessoas felizes e engajadas em buscar seu propósito, melhor será o mundo em que vivemos. Pense nisso!
Publicado em 04/01/2024
Colocar-se no lugar do outro. Essa é a essência da empatia e, mais do que isso, é um conselho que aprendemos desde a infância, em combate ao egoísmo. Ser empático, portanto, é entender que o ponto de vista do outro também tem importância, o que nos ajuda a ser mais humildes e menos julgadores.
A empatia é a capacidade do indivíduo de colocar-se mentalmente no lugar do outro, procurando entender como pensaria, sentiria e agiria se estivesse naquela posição.
Não se trata de um processo fácil, afinal de contas, as pessoas tendem a permanecer, na maior parte do tempo, no seu próprio ponto de vista, que julgam ser o mais apropriado. Por isso, ser empático envolve sair desse lugar e compreender que a vida do outro é diferente, mas que nem por isso tem menos valor.
Essa virtude é importante no contexto das relações humanas. Quando compreendemos o lugar do outro e imaginamos como é estar ali, conseguimos agir de forma menos egoísta e mais disposta a ajudá-lo. Portanto, não é exagero algum afirmar que a empatia nos torna mais altruístas, solidários e generosos. Como seres humanos, dependemos das habilidades uns dos outros, de modo que a empatia nos fortalece enquanto sociedade.
Assim, ela promove relacionamentos mais saudáveis e harmoniosos, melhora a comunicação e cria um ambiente de respeito e compreensão. No trabalho, a empatia contribui para a colaboração, facilita a resolução de conflitos e melhora o clima organizacional.
Já na vida pessoal, ela aprofunda os vínculos e permite uma convivência mais sensível e solidária, tornando a sociedade como um todo mais acolhedora e justa. Isso aproxima os nossos vínculos em família, nos círculos de amizade, na vizinhança, no trabalho e nos relacionamentos amorosos.
O processo não é simples, mas há alguns meios de exercitar essa habilidade no dia a dia. Confira como desenvolver a empatia:
O primeiro conselho envolve compreender que a comunicação é uma via de mão dupla. Infelizmente, as pessoas se preocupam muito mais em emitir a mensagem (falar e escrever) do que em receber a mensagem do outro (ouvir e ler). Dessa forma, precisamos entender que escutar o que o outro tem a dizer é um bom ponto de partida para compreender como é estar no lugar dele.
Essa escuta deve ser ativa, ou seja, devemos ouvir para compreender, e não apenas para responder. Nesse sentido, ouça o outro com atenção, sem interrompê-lo e sem dar respostas imediatas. Dê espaço para que a pessoa expresse os seus sentimentos e pensamentos.
Além da escuta ativa, é importante que observemos o outro. A comunicação vai muito além do aspecto verbal, ou seja, das palavras escritas ou faladas. Na verdade, o corpo também fala, muitas vezes mais do que a voz.
Por esse motivo, fique atento às expressões faciais, ao tom de voz e à linguagem corporal das pessoas. Esses sinais podem revelar emoções que as palavras não expressam. Assim, eles nos oferecem uma compreensão mais completa da posição do outro, o que nos ajuda a compreendê-lo em maior profundidade.
Quando nos comunicamos com alguém, automaticamente passamos os pensamentos, sentimentos e atitudes do outro pelo nosso filtro moral particular. No entanto, precisamos ter em mente que os nossos valores e ideias nem sempre são compatíveis com os do outro. A esse respeito, é fundamental compreender que não somos os donos da verdade e que o que funciona para nós pode não ter o mesmo efeito na vida do outro.
Assim, existe aquilo que nós consideramos correto, mas o outro pode pensar de maneira distinta, e não há certo ou errado. Os seres humanos são complexos demais para que os rotulemos de forma instantânea. Por isso, suspenda esse ímpeto de julgar e tirar conclusões precipitadas sobre os sentimentos e atitudes dos outros. Tente enxergar a situação pelo ponto de vista da pessoa, e não pelo seu.
Além de ouvir, você pode ter um papel mais ativo na busca pela compreensão do outro. Por isso, além de ficar atento ao relato dele, faça perguntas. Esse processo indica que você está demonstrando interesse, o que pode deixá-lo mais confiante para abrir-se com você. Assim, faça perguntas abertas e mostre um interesse genuíno pela resposta.
Entretanto, alguns cuidados precisam ser tomados. A ideia é que você faça perguntas como um amigo interessado, e não como alguém que está interrogando ou colocando a pessoa contra a parede. Se você perguntar de forma invasiva ou agressiva, isso pode surtir o efeito contrário, dando a impressão de estar julgando a pessoa e prejudicando a interação.
Conforme citamos, a empatia é a capacidade de nos colocarmos mentalmente no lugar do outro, já que isso seria impossível literalmente. Portanto, a empatia depende de uma boa dose de imaginação.
Portanto, coloque-se mentalmente na posição do outro. Como você se sentiria se estivesse passando pela mesma situação? Como falaria? Como agiria? Esse exercício nem sempre é fácil, mas é importante que você se concentre para conseguir colocar-se nesse outro ponto de vista.
Conhecer e gerenciar as suas próprias emoções facilita a compreensão dos sentimentos dos outros, o que é essencial para a empatia. Quando uma pessoa conhece bem a si mesma, ela compreende que também tem falhas, o que evita a postura egoísta e de julgamentos que tanto nos impede de sermos empáticos.
Sendo assim, invista em meios de desenvolver o autoconhecimento e a inteligência emocional, como os processos de coaching, psicoterapia, meditação, leituras edificantes sobre o tema etc. São conhecimentos e habilidades que, quando adquiridos, aumentam a nossa compreensão sobre o ser humano e estimulam a humildade e a empatia.
Por fim, em consequência de todos os itens acima, lembre-se de agir com compaixão. Não basta apenas entender os sentimentos do outro, mas é preciso também oferecer apoio quando necessário, mostrando preocupação e solidariedade.
Dessa maneira, não importa quem você seja ou qual cargo você ocupe, lembre-se de ser humilde. Como bem-citado pelo fundador da psicologia analítica, o suíço Carl Jung, “Conheça todas as teorias, domine todas as técnicas, mas ao tocar uma alma humana, seja apenas outra alma humana”.
Para concluir, a empatia é uma habilidade essencial para a construção de relacionamentos mais humanos e significativos, tanto no âmbito pessoal quanto profissional. Ao nos colocarmos no lugar do outro, promovemos a compreensão, a colaboração e a solidariedade, essenciais para uma convivência harmoniosa.
Portanto, desenvolver a empatia nos torna mais sensíveis às necessidades alheias, fortalece os laços sociais e contribui para a criação de uma sociedade mais justa e compassiva, em que o respeito e o cuidado com o próximo se tornam a base das interações!
E você, se considera uma pessoa empática?
Publicado em 09/03/2024
O DISC é um teste psicológico baseado no modelo de comportamento humano mais simples e preciso que existe hoje, que agrupa 4 padrões comportamentais comuns encontrados universalmente em todas as pessoas, representado por 4 cores, que as pessoas usam como uma linguagem compartilhada para se relacionarem e comunicar melhor entre si, seja no âmbito pessoal ou profissional.
Todas as pessoas, independentemente da idade, etnia, cultura, país ou gênero, compartilham características comportamentais similares. Alguém que você conhece pode ser falante, social e expansivo, enquanto outra pessoa pode ser quieta, tímida e metódica. Esses traços comportamentais podem fazer com que a interação com alguém parecido com você seja fácil, mas trabalhar com alguém diferente pode ser complicado, desafiador e até exaustivo, principalmente se você precisa trabalhar com essas pessoas.
Nós não temos apenas um fator. É a intensidade das quatro dimensões que nos torna únicos e determina nosso perfil, incluindo a pontuação alta e baixa.
O DISC permite às pessoas se desenvolverem individualmente e entenderem seu próprio estilo de comunicação e como se relacionar com outros de forma mais efetiva.
Ele se baseia em um conjunto de perguntas e respostas, geralmente com 40 perguntas ou menos, e 4 alternativas para cada pergunta.
O objetivo desse teste é identificar os traços determinantes do perfil de cada pessoa de modo que ela possa compreender-se melhor e aprimorar-se onde houver necessidade.
Segundo o DISC, há quatro fatores determinantes no comportamento humano:
Dominância
Pessoa visionária e que busca desafios, com ênfase em atingir resultados, competitividade e confiança.
Influência
Pessoa entusiasmada, otimista e que gosta de colaborar, com ênfase em influenciar e persuadir outros e na espontaneidade.
Estabilidade
Pessoa calma e humilde, com ênfase na cooperação, sinceridade e lealdade.
Conformidade
Pessoa independente e objetiva, com ênfase na qualidade, precisão, organização e competência.
Faça agora seu teste, clique aqui!
Publicado em 12/05/2024
No processo de coaching, um dos principais exercícios feitos durante as sessões é o da visualização. Os participantes são estimulados a visualizar tudo aquilo que desejam para as suas vidas em diferentes áreas. No entanto, fazer apenas essa visualização mental pode não ser suficiente para ter clareza dos objetivos ou mesmo motivação para alcançá-los.
Nesse sentido, podemos fazer uso de uma ferramenta altamente criativa e motivacional: o mural da vida extraordinária. Ele facilita a compreensão das nossas metas e a visualização de todos os nossos sonhos sendo realizados. Continue a leitura e saiba mais sobre os benefícios e o processo de construção desse instrumento fantástico!
O “mural da vida extraordinária” é uma ferramenta visual e prática usada para projetar, planejar e motivar o alcance de uma vida significativa e satisfatória. Inspirado por conceitos como o vision board (quadro de visão), o mural da vida extraordinária vai além de apenas criar um painel de desejos: ele reflete valores, metas e a visão ideal de um estilo de vida equilibrado, alinhado aos propósitos de quem o cria.
Por meio de imagens, frases inspiradoras, gráficos e recortes, o mural é composto por representações das metas e sonhos da pessoa em cada área da vida. Assim, ele serve como um lembrete diário para manter o foco nos objetivos, nutrir a gratidão pelo que já foi alcançado e estimular ações consistentes rumo ao sucesso pessoal.
Criar um mural exige reflexão sobre o que realmente importa na sua vida. Por isso, esse processo traz clareza sobre os seus valores, objetivos e prioridades, ajudando-o a alinhar ações diárias com a sua visão de longo prazo. Na verdade, muita gente só reflete sobre o que deseja alcançar nos próximos anos quando se depara com uma ferramenta do tipo. Assim, essa ferramenta ajuda a organizar sonhos e metas, tornando o processo de alcançar uma vida mais satisfatória e equilibrada algo tangível.
Ver representações visuais dos seus sonhos e aspirações — como imagens, frases inspiradoras e objetivos escritos — gera entusiasmo e energia para continuar avançando, mesmo diante de desafios. Quando uma pessoa estiver em um dia particularmente difícil, pensando em desistir de tudo, ela pode olhar para aquele mural e lembrar-se de tudo o que está em jogo: felicidade, sucesso, saúde, bem-estar e sonhos sendo realizados. Isso renova as forças para continuar agindo no dia a dia.
Uma pessoa sem objetivos e sem essa visão de onde quer chegar é aquela pessoa “tanto faz”, que vive em uma espécie de piloto automático e sem refletir verdadeiramente sobre o propósito e o significado da vida. Assim, o mural nos lembra da importância de ter metas e de manter a concentração para alcançá-las. Manter o mural em um local visível funciona como um lembrete diário do que você deseja alcançar, ajudando a manter o foco e a evitar distrações que o afastem das metas.
Planejar metas por meio do mural cria uma sensação de controle sobre a sua vida, promovendo confiança e proatividade na busca pelo que é mais significativo para você. Além disso, o processo de criar e atualizar o mural estimula a sua criatividade, permitindo que você explore novas possibilidades e maneiras de alcançar os seus sonhos. Enquanto você cria o seu mural, automaticamente pensa em como será maravilhoso alcançar tudo aquilo e no que deverá fazer para que isso seja possível.
Essa ferramenta também pode servir como um registro de realizações, ajudando você a valorizar o progresso e a sentir gratidão pelas conquistas já alcançadas. Há pessoas com vários murais do tipo, representando os sonhos que ainda têm, mas também tudo o que já conquistaram. Dessa forma, a ferramenta fortalece a autoconfiança para concretizar os seus objetivos. Saber o que quer e visualizar o caminho pode diminuir a sensação de incerteza, reduzindo o estresse e preocupações relacionadas ao futuro.
Agora que você já conhece os grandes benefícios do mural da vida extraordinária, confira o passo a passo sobre como criar o seu.
Primeiramente, identifique os principais aspectos da sua vida que deseja transformar ou aprimorar, como:
Saúde e bem-estar;
Carreira e finanças;
Relacionamentos;
Desenvolvimento pessoal;
Espiritualidade;
Lazer e hobbies.
Essas áreas servem como base para organizar o mural. Em seguida, reflita sobre o que você deseja alcançar em cada área. Para isso, pergunte a si mesmo: Qual é a minha visão ideal para essa área da minha vida? O que me faz sentir realizado e feliz?
O segundo passo é procurar imagens, frases, palavras ou objetos que representem os seus objetivos. Nesse sentido, você pode usar revistas, sites como Pinterest, fotos pessoais, entre outros. Algumas pessoas preferem esses recortes e colagens, enquanto outras se arriscam em desenhar e fazer pinturas. Além da parte visual, você também pode complementar o seu mural com títulos, frases, poemas, trechos de músicas, e por aí vai.
O mural da vida extraordinária pode ser feito em meio físico ou digital. Se escolher um mural físico, use um painel de cortiça, cartolina ou quadro branco. Cole imagens, anotações e outros elementos visuais. Já se preferir o meio digital, crie um quadro online em ferramentas como Canva, Trello ou Pinterest para acessar em qualquer lugar.
Depois de decidir qual será o formato do seu mural, divida-o em seções, uma para cada área da sua vida, ou agrupe os elementos de forma que façam sentido para você. Certifique-se de que ele reflita a sua personalidade e o seu estilo pessoal. A seguir, adicione frases de incentivo, citações inspiradoras e lembretes de metas que já alcançou para manter-se animado.
Após a confecção completa do seu mural, coloque-o em um lugar onde você possa vê-lo regularmente, como no seu quarto, escritório ou como papel de parede no computador ou celular. À medida que alcançar metas ou sentir necessidade de ajustar os seus objetivos, atualize o mural para mantê-lo relevante e motivador.
O uso do mural da vida extraordinária traz diversos benefícios, tanto no âmbito pessoal quanto no desenvolvimento emocional e motivacional. Criá-lo é uma maneira eficaz de transformar a sua visão de futuro em algo tangível, motivando você a dar passos concretos rumo à realização dos seus sonhos. É um processo criativo e inspirador, que ajuda a traduzir sonhos e metas em algo visualmente concreto. Aproveite!
E você, o que está esperando para construir o seu mural da vida extraordinária?
Publicado em 18/07/2024
Todo mundo julga e todo mundo é julgado a todo instante. Essa é uma realidade humana, que pode ser difícil de aceitar, mas que precisa ser compreendida. Lidar com o julgamento das pessoas pode ser desafiador, mas é possível adotar algumas estratégias para minimizar o seu impacto e manter o equilíbrio emocional.
Dar importância demasiada ao que pensam os outros pode ser um problema se isso gerar insegurança, medo e até desistências dos seus objetivos.
Em primeiro lugar, saiba que as pessoas tendem a julgar com base nas suas experiências, crenças e valores. Isso é inevitável. Aceitar que o julgamento faz parte da vida social pode ajudá-lo a se distanciar emocionalmente desses comentários e a não levá-los de forma tão pessoal.
Além disso, entenda que é impossível agradar a todos. As pessoas têm gostos, opiniões e visões diferentes. Aceite essa realidade e seja autêntico, tomando decisões que fazem sentido para você. Tentar agradar a todos pode resultar em frustração e perda de sua verdadeira identidade.
O julgamento alheio tende a afetar mais quando toca nas nossas próprias inseguranças. Assim, pergunte-se se a crítica está exacerbando algo que você já sente sobre si mesmo. Trabalhar na autocompreensão e na aceitação é fundamental para lidar melhor com isso. Quanto mais seguro você estiver de quem é, menos os julgamentos poderão abalar a sua confiança.
Ao permitir-se ser vulnerável e mostrar quem realmente é, você desenvolve uma aceitação pessoal que enfraquece o poder do julgamento externo. Quando você abraça as suas falhas e imperfeições, os julgamentos dos outros perdem força, pois não encontram um ponto de fragilidade em você. Lembre-se de que ninguém é perfeito.
Nem todo julgamento é negativo ou mal-intencionado. Algumas críticas podem trazer insights valiosos sobre áreas em que você pode melhorar. Avalie se o feedback é construtivo ou apenas uma crítica superficial e desnecessária. Se for útil, reflita sobre como você pode usá-lo a seu favor; se não for, deixe de lado. Para analisar se a crítica é construtiva, questione-se: De quem ela partiu? Essa pessoa quer o meu bem? Ela foi feita com ética e um propósito real de ajudar?
Quanto mais confiante e seguro de si, menos você será afetado pelo julgamento alheio. Portanto, trabalhe para fortalecer a sua autoestima, investindo em autoconhecimento, desenvolvimento pessoal e nas áreas da sua vida que são importantes para você. Quando você se sente bem consigo mesmo, o que os outros pensam ou dizem perde força.
Em vez de se preocupar com a opinião dos outros, concentre-se em viver de acordo com os seus próprios valores e princípios. Quando as suas ações estão alinhadas com o que você acredita, o julgamento dos outros se torna menos relevante, pois você estará em paz consigo mesmo.
Uma dica muito bacana é ser mais empático. Por isso, tente compreender a perspectiva da pessoa que está julgando. Às vezes, o julgamento é mais sobre ela do que sobre você. As pessoas podem projetar as suas próprias frustrações, medos e inseguranças nos outros. Compreender isso pode ajudá-lo a ser mais compassivo, tanto com elas quanto consigo. Uma pessoa amargurada por algum motivo, por exemplo, pode criticá-lo de forma feroz, mas é um problema dela. Não acredite!
Cerque-se de pessoas que o apoiam e que têm uma visão positiva sobre você. Ter um círculo de amigos e familiares que o compreende e o valoriza faz com que o julgamento de pessoas externas tenha menos impacto. Essas pessoas podem oferecer um feedback construtivo e encorajador. Quando temos pessoas de valor ao nosso lado, damos menos importância às opiniões de quem não tem tanta relevância nas nossas vidas. Portanto, seja mais seletivo com as suas companhias.
Não permita que a opinião dos outros influencie a sua identidade ou as decisões que você toma. Aprender a se proteger emocionalmente é essencial. Assim, lembre-se de que ninguém conhece completamente as suas experiências, os seus desafios e o seu contexto de vida. Estabeleça limites internos, de forma a não absorver julgamentos alheios como verdades absolutas, pois eles não são. Acolha apenas as observações de quem quer o seu bem — e mesmo assim seja seletivo.
Práticas como meditação, mindfulness e exercícios físicos podem ajudá-lo a encontrar equilíbrio emocional, reduzindo o impacto do julgamento sobre a sua saúde mental. Essas práticas aumentam a resiliência, ajudando a enfrentar críticas e julgamentos com mais serenidade. Cuidar da saúde mental é um meio de fortalecer o seu aspecto emocional e de proteger a si mesmo diante dessas observações mais críticas. Isso ajuda a prevenir crises de autoestima, insegurança e medos irracionais.
Se o julgamento for injusto ou malicioso, você pode optar por uma resposta assertiva, defendendo o seu ponto de vista com calma e respeito, ou simplesmente ignorar o comentário. Nem todas as críticas precisam ser respondidas, e em muitos casos, ignorar é a melhor opção. Se for uma pessoa que faz parte da sua vida de forma intensa, talvez valha a pena conversar de forma mais aprofundada. No entanto, se for alguém de pouca relevância, é mais proveitoso ignorar. Não alimente discussões.
Se o julgamento alheio estiver afetando significativamente a sua autoestima ou a sua saúde mental, buscar a ajuda de um terapeuta pode ser uma ótima maneira de trabalhar as suas emoções e encontrar formas de se proteger dos impactos negativos. Coaches e psicólogos podem ajudá-lo nesse sentido, desconstruindo crenças limitantes, promovendo o seu autoconhecimento e fortalecendo a sua autoestima.
Lidar com o julgamento das pessoas envolve desenvolver autoconhecimento, fortalecer a autoestima e aprender a filtrar o que realmente importa. Quanto mais focado você estiver em si mesmo e nos seus objetivos, menos os julgamentos externos terão poder sobre a sua vida. Fique atento e cuide-se!
E você, como lida com os julgamentos alheios? Em que aspectos você pode melhorar?
Fonte:
https://jrmcoaching.com.br/blog/
Publicado em 21/09/2024
Quando refletimos sobre o conceito de felicidade, sempre pensamos naquilo que nos falta. No entanto, é preciso também pensar nas coisas que precisamos remover de nossas vidas.
Assim como o caranguejo precisa trocar de concha quando cresce, nós também precisamos nos livrar daquilo que não faz mais sentido para nossa realidade, em busca de coisas novas, que façam mais sentido ao nosso novo momento.
Por isso, há três itens que todos nós precisamos eliminar de nossas vidas de tempos em tempos:
1- Pessoas tóxicas
Esse termo tem sido muito utilizado nos últimos tempos, mas o que ele significa afinal? Pessoas tóxicas são aquelas que reclamam com frequência, fazem fofoca, ofendem, têm inveja, são preguiçosas e cultivam sempre pensamentos e palavras negativas. Dificilmente temos uma conversa produtiva e alegre com essas pessoas.
Se você conhece pessoas com esse perfil e que em nada contribuem com sua vida, por que mantê-las em sua rede de contatos? É claro que as coisas se complicam quando a pessoa em questão é um familiar. Nesses casos, apenas explique que aquele assunto não está te fazendo bem e proponha um novo tópico. Não bata de frente com a pessoa, mas estimule-a a ser mais positiva.
2- Indecisão
Tudo o que fazemos na vida parte de uma decisão. Profissões, namorados, carros, imóveis, cidades em que vivemos, restaurantes em que jantamos, enfim, tudo isso parte de nossas escolhas. Para sermos felizes, precisamos trilhar nossos caminhos, e isso só se faz com decisões.
É muito importante refletir antes de fazer nossas escolhas, pois precisaremos arcar com as consequências delas. Por isso, o autoconhecimento é importantíssimo para que sejamos capazes de identificar o que nos aproxima da felicidade e o que nos distancia dela. Portanto, reflita, mas faça suas escolhas, antes que alguém as faça por você.
3- Crença apenas no que se vê
As coisas que conseguimos concretizar em nossas vidas podem até ser visíveis, mas todas elas são originadas nas coisas invisíveis. A compra de uma casa, por exemplo, parte de um sentimento de vontade de adquirir independência, de um pensamento para planejar a compra desse novo lar, das palavras que manifestam esse desejo e, por fim, das ações concretas para realizar esse sonho.
Tudo tem origem em nossa mente, em nossas energias e em nossas motivações. Por isso, não se pode acreditar apenas nas coisas tangíveis. Aquilo que não se vê é tão ou mais poderoso do que aquilo que se vê.
Pensamentos têm poder, energias têm poder, palavras têm poder, sentimentos têm poder. Portanto, se você quer prosperar em todas as áreas da sua vida, tome muito cuidado com a qualidade de seus pensamentos, sentimentos, energias e palavras. São esses itens que originam suas ações e, consequentemente, os resultados que você obtém.
Portanto, para alguém que realmente está em busca de uma vida mais feliz e repleta de significado, ficam estes três conselhos: elimine pessoas tóxicas de seu meio, saiba tomar decisões que te aproximem da sua ideia de felicidade e nunca deixe de crer e de cuidar daquilo que não se vê.
Vamos comerçar a melhorar a nossa vida?
Fonte:
https://jrmcoaching.com.br/blog/
Publicado em 05/11/2024
Sentir-se sozinho é algo bastante delicado e independe de ter pessoas ou não à sua volta, porque essa condição é muito mais emocional do que física. Um indivíduo sente solidão quando não se vê emocionalmente ligado a ninguém, o que dá uma sensação de desamparo e até de desamor. Se você se identificou com essa descrição, saiba que existem formas de vencer esse sentimento através da construção de uma relação poderosa consigo mesmo e com outras pessoas.
A solidão é um sentimento muito doído, porque representa a ausência do sentimento de pertencimento e de ser amado, que são necessidades naturais do ser humano. Realmente, faz parte da nossa natureza nos apoiarmos uns nos outros, mesmo sendo indivíduos autônomos e capazes de realizar uma série de atividades sozinhos. Precisamos ter com quem contar para nos sentirmos seguros e acolhidos.
Quando uma pessoa se sente só, existem muitos aspectos a serem analisados, que envolvem tanto seus sentimentos e emoções quanto seus relacionamentos com terceiros. Às vezes, a solidão é mesmo física, por não ter quem ama por perto, outras vezes é emocional, por não se sentir conectado a ninguém, por isso, é essencial buscar se conhecer para entender exatamente esse sentimento e saber como lidar com ele para que consiga superá-lo.
A solidão pode ser experimentada por pessoas de todas as idades e não escolhe gênero, cor ou classe social. Além disso, é um sentimento bastante comum e que acomete milhões de pessoas em todo o mundo. Veja, a seguir, cinco medidas que podem te ajudar a superar isso.
Antes de qualquer coisa, é preciso ter em mente de que o fato de estar se sentindo sozinho não significa que, necessariamente, esteja. Se está assim por ter rompido um relacionamento amoroso, por exemplo, olhe ao seu redor, valorize as outras relações. Caso a solidão seja fruto da ausência física das pessoas que ama, utilize a tecnologia para se manter conectada a elas. Mesmo que uma chamada de vídeo não seja capaz de substituir um abraço, já ajudará a fazer com que se sinta melhor.
Se permanecer se sentindo sozinho sem entender exatamente o que esse sentimento significa, a tendência é que se torne cada vez mais intenso. Por isso, reflita a respeito, lembre-se de todas as pessoas incríveis que gostam de você e que desejam o seu bem. Ampliar a sua visão em relação ao que realmente está acontecendo irá clarear as suas ideias e te dar forças para superar isso.
Atualmente, uma pessoa que se sente só, tem como uma de suas primeiras atitudes recorrer à internet e às redes sociais para buscar companhia, mesmo que virtualmente. Se a intenção for conversar com entes queridos que estejam longe e consumir conteúdo que motive e agregue, ótimo. Entretanto, é preciso tomar cuidado para que o efeito não seja exatamente o contrário.
Ao mesmo tempo em que facilitam a comunicação e geram conexão entre as pessoas, as redes sociais são usadas por muitos como uma vitrine para expor uma vida perfeita, o que pode fazer muito mal para quem está vulnerável. Então, se for usar a internet como uma ferramenta para vencer a solidão, faça isso de modo consciente, acompanhando apenas perfis que tenham algo de positivo a te oferecer.
Você tem um hobby? Alguma atividade que não tenha qualquer relação com seu trabalho e que realize por puro prazer? Se sim, ótimo, procure se dedicar a ele, pois isso pode te fazer muito bem. Se ainda não tem, se abra para as possibilidades, talvez, aprender algum tipo de trabalho manual, pintar quadros, cultivar plantas, cozinhar, são muitas as possibilidades.
Nesse caso, a internet pode ser de grande ajuda, já que conta com uma infinidade de vídeos e tutoriais, de diversos tipos de atividades. Faça uma pesquisa e eleja as opções que mais lhe interessar, mas faça isso sem se julgar incapaz antes mesmo de tentar. Lembre-se que a ideia é preencher o seu tempo com uma atividade positiva, então, não há motivos para exigir de si perfeição.
Agora, uma medida que te ajudará a acabar com a solidão a longo prazo, se conectar com as pessoas. Por mais que ela seja um sentimento e não um fato, é preciso se abrir para estreitar esses laços, pois uma coisa está intimamente ligada à outra. Ter com quem contar te ajudará a se sentir acolhido, amado, mas, lembrando, que isso não substitui o amor que já deve existir de você por si mesmo, ok?
Sabe aquele colega de trabalho que sempre puxa assunto com você na hora do café? Experimente dar mais atenção a ele, ouvir, compartilhar algo, mesmo que não se tornem melhores amigos, isso poderá te fazer bem. Em outras situações do dia a dia, deixe os fones de ouvido de lado, converse com as pessoas, dê abertura para que se aproximem, relações muito positivas podem nascer através disso.
Para finalizar, lembre-se de cuidar de você, de se tratar com o mesmo carinho que direcionaria a uma pessoa que ama muito. Dentro de autocuidado estão medidas que englobam a saúde física e emocional, como: praticar atividades físicas, se alimentar bem, se atentar para a qualidade do sono, manter uma rotina equilibrada, ter um tempo para realizar atividades que goste, se conhecer, evitar guardar mágoas, enfim, tudo o que contribua para que leve uma vida plenamente saudável.
Quando se trata de superar sentimentos que geram dor, como a solidão, é preciso considerar também o bem-estar, pois tudo está conectado. Uma pessoa que não se sente bem física e emocionalmente tende a se sentir mais sozinha também. Portanto, se cuide considerando a sua totalidade, isso é essencial para que se ame, se acolha e seja feliz.
Espero que essas cinco dicas te ajudem a lidar com a solidão, mas, caso perceba que não está conseguindo, procure ajuda especializada. Força, isso vai passar!
Fontes:
https://www.cigna.com/individuals-families/health-wellness/how-to-deal-with-loneliness
https://psychcentral.com/blog/10-more-ideas-to-help-with-loneliness/
https://www.betterhelp.com/advice/loneliness/7-tips-for-how-to-deal-with-loneliness/
Publicado em 22/12/2024
“Só eu tenho problemas. Os outros são mais felizes”. Com certeza, você já pensou isso em algum momento, ou conhece alguém que pensa ou fala isso com alguma frequência. Esse processo mental, conhecido como “viés da negatividade”, é uma distorção do nosso pensamento. Entretanto, por mais que não seja real, temos essa percepção de vez em quando, o que pode gerar sofrimento.
A percepção de que os nossos problemas são maiores do que os dos outros é comum, mas ela não reflete necessariamente a realidade. Na verdade, cada pessoa experimenta as suas dificuldades de maneira única, influenciada pelas circunstâncias, emoções, história de vida e capacidades de enfrentamento.
Os nossos problemas parecem maiores porque os sentimos de perto e eles afetam diretamente a nossa vida, enquanto os desafios dos outros podem nos parecer mais distantes e mais fáceis de lidar.
Na verdade, o tamanho de um problema é subjetivo. O que é esmagador para uma pessoa pode ser insignificante para outra, e vice-versa. Sendo assim, comparar os nossos desafios pessoais com os de outras pessoas pode não ser uma boa medida, já que nunca teremos total conhecimento do que os outros realmente enfrentam.
O mais importante é como reagimos aos nossos problemas e quais ferramentas de apoio utilizamos para resolvê-los. Buscar ajuda, desenvolver resiliência e aprender a enfrentar desafios são maneiras de lidar com essa sensação de que os nossos problemas são maiores.
A impressão de que os nossos problemas são maiores do que os dos outros está enraizada na nossa natureza emocional e cognitiva. Quando enfrentamos um desafio, os nossos sentimentos de ansiedade, frustração e medo que em certa medida são importantes, ampliam a percepção de dificuldade. Como estamos profundamente imersos na nossa própria experiência, pode ser difícil ter uma visão objetiva.
Além disso, a mente humana tende a focar mais no negativo do que no positivo, um fenômeno psicológico conhecido como “viés de negatividade”, como citamos anteriormente. Isso nos faz sentir que os nossos problemas são mais impactantes do que realmente são.
Soma-se a isso um fator muito característico da vida moderna: a internet. As redes sociais, sobretudo, contribuem para essa impressão de que nós temos vidas mais difíceis. Nessas mídias, vemos apenas as partes felizes e bem-sucedidas da vida de outras pessoas, enquanto estamos 100% do tempo enxergando as nossas na íntegra: momentos bons e momentos difíceis.
Por isso, falta uma comparação honesta entre as nossas lutas e as dos outros, o que alimenta essa impressão. No fundo, porém, todos enfrentam dificuldades em algum nível, mas a maneira como percebemos as nossas experiências e emoções amplifica a nossa visão pessoal dos problemas.
Na verdade, essa também é uma percepção muito individual. Os outros podem sofrer muito, mas não demonstrar isso para nós. As pessoas lidam com problemas de maneiras diferentes devido a uma combinação de fatores biológicos, emocionais, psicológicos e sociais.
A resiliência, por exemplo, é uma habilidade que permite que alguns indivíduos se recuperem mais rapidamente de adversidades. Assim, as pessoas resilientes tendem a ter uma visão mais otimista, enxergando problemas como oportunidades de aprendizado, em vez de obstáculos permanentes.
Além disso, a inteligência emocional também desempenha um papel importante: aqueles que são capazes de identificar e gerenciar as suas emoções, assim como compreender os sentimentos dos outros, geralmente lidam melhor com o estresse e a pressão do dia a dia. Experiências de vida anteriores, apoio social e mentalidade também influenciam. Assim, as pessoas que têm um forte sistema de apoio como amigos, familiares e profissionais ,tendem a se sentir mais capazes de enfrentar desafios.
Por fim, a prática de habilidades de enfrentamento, como meditação, exercícios físicos e estratégias cognitivas, pode ajudar a aumentar a capacidade de lidar com problemas de forma mais eficiente. Dessa forma, não é que algumas pessoas tenham menos problemas, mas sim que elas desenvolveram ferramentas mais eficazes para enfrentá-los.
Se essas pessoas desenvolveram habilidades de enfrentamento, isso significa que você também pode, é claro! Confira algumas dicas nesse sentido!
Em primeiro lugar, entenda que desenvolver a inteligência emocional é um processo fundamental para entender e gerenciar as suas emoções. Pratique a autoconsciência, identificando como você se sente em momentos de dificuldade. Uma vez que você reconhece as emoções negativas, pode trabalhar para mudar a sua resposta a elas. Administre a intensidade do que você sente, canalizando essa força interior em atitudes construtivas para resolver os seus problemas.
Parte dessa ideia de que os seus problemas são muito maiores do que os dos outros pode vir de se sentir sozinho. Por isso, saiba que ter um sistema de apoio é vital. Conectar-se com amigos, familiares ou até mesmo profissionais (como terapeutas e coaches) fornece suporte emocional e ajuda a enxergar os problemas de diferentes ângulos. Compartilhar as suas preocupações muitas vezes diminui o peso delas. Além disso, você pode encontrar a ajuda de que precisa de onde menos espera.
Se você dedica horas do dia acompanhando as redes sociais dos seus amigos, as notícias de fofocas do mundo das celebridades e os programas de televisão que focam na vida de famosos riquíssimos, saiba que é preciso dar um tempo com esse tipo de conteúdo. Eles reforçam a ideia de que a vida dos outros é maravilhosa, mas são completamente editados, cortando a parte difícil e problemática da vida deles. Não caia nessa armadilha. Lembre-se de que todo mundo tem problemas!
Quantos problemas você já enfrentou na vida? Muitos, com certeza! Na época, eles pareciam terríveis e eternos, não é? No entanto, esse pensamento é só uma ilusão. Lembre-se de que tudo passa. Aceite que os desafios fazem parte da vida e aproveite tudo o que eles podem ensinar a você. Manter uma perspectiva positiva ajuda a enfrentar os problemas de maneira mais proativa. Isso não significa ignorar a realidade, mas acreditar que sempre há uma saída ou uma solução.
Parte do estresse vem de tentar controlar o que está fora do nosso alcance. Nesse sentido, aprenda a aceitar que certas coisas estão além do seu controle e concentre a sua energia no que você pode realmente mudar. Para isso, divida problemas grandes em etapas menores e mais gerenciáveis. Cada pequena vitória fortalece a sensação de controle e eficácia, o que ajuda a lidar com problemas maiores.
Por fim, se os desafios parecerem insuperáveis, buscar um terapeuta ou coach pode ser uma ótima estratégia. Esses profissionais ajudam a explorar novas formas de pensar e reagir aos problemas, além de fornecer ferramentas personalizadas para o enfrentamento. Além disso, lembre-se de cuidar da saúde física e mental, praticar atividades físicas e investir em técnicas de relaxamento, como a meditação mindfulness.
Os seus problemas não são maiores do que os das outras pessoas, e elas não têm a vida perfeita em que a sua mente está tentando fazer você acreditar. Essas ideias são frutos do viés da negatividade, do estilo de vida moderno e dos próprios conteúdos que você consome. Portanto, para sair dessa linha de pensamento pessimista, coloque as dicas acima em prática. Você tem problemas, mas pode lidar com eles de formas mais otimistas e construtivas. Acredite!
Publicado em 05/01/2025
“Algumas pessoas afirmam que as emoções são as vilãs da vida, pois só nos atrapalham. Isso não é verdade. A vida é feita de emoções positivas e negativas, sendo que ambas são necessárias à nossa sobrevivência e até mesmo à nossa felicidade.
Por isso, em vez de considerá-las inimigas, precisamos compreendê-las e, acima de tudo, lidar com elas sem evitá-las. Reprimir aquilo que sentimos não é funcional ou saudável. Assim, a melhor forma de lidar com os sentimentos é analisá-los e compreender por que eles surgiram. Mas você sabe lidar com o que sente?
As emoções são reações que as pessoas têm a determinados estímulos, despertando sinais físicos e mentais. Assim, se uma cobra cruzar o seu caminho em uma trilha, ela será um estímulo que despertará a emoção do medo. Você vai sentir receio do animal, possivelmente vivenciando tensão muscular, respiração ofegante, batimentos cardíacos acelerados e vários outros mecanismos da adrenalina para que você fuja dali o quanto antes e se proteja.
Assim, mesmo as emoções consideradas mais negativas têm objetivos sobre a nossa existência. Por isso, não devemos ignorá-las, tampouco permitir que elas controlem as nossas vidas. O que devemos fazer é compreender as suas causas, administrar a sua intensidade e agir para resolver os problemas que as emoções apontam. Isso demanda, como você já deve imaginar, um elevado autoconhecimento.
As emoções que cada indivíduo sente dentro de si são parte da sua condição humana, mas também são fruto das suas experiências, e é essa bagagem que determina a forma como ele vai agir e viver novas experiências. Percebe que se trata de um ciclo?
Se você começa a acumular emoções e experiências negativas, isso vai se refletir na forma como você vê o seu mundo exterior, levando-o a enxergar as situações e a reagir a elas de forma igualmente negativa. Então, esse ciclo se perpetua e faz com que você se mantenha preso dentro dele.
Para utilizar o poder das emoções a seu favor é necessário fazer com que esse ciclo seja positivo, administrando as nossas emoções, em vez de sermos controlados por elas. Dessa forma, torna-se possível lidar positivamente mesmo com sentimentos considerados ruins, como é o caso da raiva, adquirindo consciência em relação a ela e canalizando-a para a prática de um esporte, por exemplo.
As nossas emoções são geradas a partir de estímulos, que podem vir de um acontecimento ou de um sentimento. Ainda que os indivíduos possam ter reações diferentes uns dos outros, todos podem experimentar uma extensa lista de tipos de emoções.
Cada uma das emoções humanas pode se manifestar de diferentes maneiras, como por meio de ações, expressões faciais ou corporais, tom de voz, recuperação de lembranças, entre outras. A tristeza, por exemplo, pode gerar o choro e uma postura cabisbaixa. Na mesma lógica, a alegria gera o sorriso, o medo resulta em paralisia ou fuga, e a nostalgia traz lembranças do passado. É incrível pensar como cada emoção pode promover alguma reação dentro de nós e influenciar o nosso comportamento.
Vale lembrar que, inicialmente, tudo isso acontece de forma involuntária, ou seja, sem vontade própria. Entretanto, por meio do autoconhecimento e do treino é perfeitamente possível reconhecer cada uma das emoções e saber como elas se manifestam no seu interior e nas suas ações.
É esse o caminho para desenvolver a sua inteligência emocional e assumir o controle em relação aos seus sentimentos e emoções, não para que deixe de senti-los, o que seria impossível, mas sim para administrá-los e usá-los a seu favor.
Ser uma pessoa emocionalmente inteligente significa ter equilíbrio para lidar com as diferentes circunstâncias da vida. Viver é como estar em uma montanha-russa: há altos e baixos, acelerações e desacelerações. Precisamos saber administrar as nossas emoções em todos esses cenários, a fim de evitar problemas, tomar decisões mais sábias e sempre respeitar os nossos próprios sentimentos e os sentimentos do outro.
A inteligência emocional é a capacidade que um indivíduo tem de reconhecer as suas emoções, identificá-las (nomeá-las), reconhecer as suas causas e administrar a sua intensidade, equilibrando-as com a razão. Ela também envolve a empatia, que é a capacidade de identificar as emoções do outro, agindo de acordo com elas.
Esse processo depende do autoconhecimento e pode ser intensificado por meio do coaching e da psicoterapia. Nesses casos, o auxílio de um profissional é importante, de modo que o indivíduo reconheça os seus padrões de sentimentos e ações, identificando o que é benéfico para a sua vida e o que não é. A partir dessa tomada de consciência, novos padrões comportamentais podem ser desenvolvidos, contribuindo com a saúde mental da pessoa e com conquistas cada vez maiores!
Publicado em 16/01/2025
“O feeling, ou pensamento intuitivo é um pensamento ou pressentimento que nos “revela” a melhor forma de agir, especialmente quando precisamos tomar uma decisão difícil. A questão é que esse pensamento não surge com bases racionais, mas como uma crença forte, com apelo emocional.
“Algo me diz que não devo confiar naquele colega de trabalho”. Esse tipo de pensamento é um feeling, pois não sabemos exatamente o que é esse “algo” que nos leva a chegar a tal conclusão. Não há consenso sobre como esse tipo de intuição surge, mas acredita-se que esses pensamentos sejam respostas dadas por nossa mente.
Ao longo de nossas vidas, vivenciamos diferentes situações, e, em cada uma delas, o cérebro registrou quais proporcionaram um resultado positivo e quais não tiveram um final feliz. Todos esses “resultados” ficam armazenados em nosso subconsciente, mas eles vêm à tona quando a mente percebe que estamos diante de uma nova situação, parecida com as que já foram vivenciadas.
É nesse momento que surge a intuição, como uma recomendação do cérebro que diz: “Na última vez em que você agiu dessa forma, não foi legal. É melhor agir de outro jeito”. Como não nos lembramos exatamente das situações que nos levaram a essa conclusão, não conseguimos explicar racionalmente os feelings. Contudo, isso não nos impede de confiar nesses avisos da mente.
NNa vida profissional, todos nós precisamos tomar diferentes decisões. Por exemplo:
Qual carreira escolher?
Em qual empresa trabalhar?
Qual funcionário contratar?
Qual estratégia de negócios seguir?
Em qual negócio investir?
Em que momento agir?
Em quais colegas confiar de verdade?
Todas essas perguntas podem ser respondidas com base em argumentos racionais. No entanto, mesmo quando colocamos todos eles no papel, ainda assim podemos ficar em dúvida. Nessas circunstâncias, a intuição pode agir como um poderoso critério de desempate, nos ajudando a tomar uma decisão com base em nossas experiências passadas, mesmo que não nos lembremos delas com clareza.
Confiar no feeling, entretanto, não deve nos estimular a não seguir os argumentos racionais. Na vida profissional, todos nós precisamos de informações para tomar decisões, seja quem contratar, onde investir ou em que momento mudar de emprego.
No entanto, como citamos anteriormente, o feeling é interessante para “desempatar” aquelas decisões que, do ponto de vista racional, não foram resolvidas. Isso significa que tanto a razão quanto a intuição precisam ser utilizadas para que os melhores resultados possíveis possam ser obtidos.
Diante de uma escolha difícil, comece colocando os argumentos no papel, já que os números não mentem e que, contra fatos, não há argumentos. Depois, se a razão não for suficiente para tomar uma decisão, consulte a sua intuição para saber qual ideia lhe parece mais confiável. A resposta está dentro de você.